30 anos depois, Fiat Uno 1.5 i.e 1994 segue 0km e intacto

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Lenda nacional, o Fiat Uno sempre foi sinônimo de simplicidade e resistência. Durante anos, o compacto popular da Fiat construiu uma bela história no país. Hoje, vamos mergulhar na jornada de um exemplar único: o Fiat Uno 1.5 i.e 1994, que mesmo após três décadas, permanece imaculado e com quilometragem zero.

Fiat Uno 1.5 i.e 1994 / Foto: Reginaldo de Campinas
Fiat Uno 1.5 i.e 1994 / Foto: Reginaldo de Campinas

A Busca pela Relíquia

Por ser um carro muito utilizado, é extremamente raro encontrar exemplares do Uno com baixa quilometragem. No entanto, como diz o ditado, “nada é impossível para os verdadeiros apaixonados”. E é aí que entra em cena o renomado caçador de raridades automotivas, Reginaldo de Campinas.

Foto: Reginaldo de Campinas

Conhecido por sua habilidade em descobrir verdadeiras relíquias, Reginaldo surpreendeu o mundo automobilístico ao encontrar um Fiat Uno 1.5 i.e 1994, ainda com 0km, nos dias atuais.

Fiat Uno 1.5 i.e 1994 / Foto: Reginaldo de Campinas

Uma Relíquia Preservada

Trinta anos após sair da linha de montagem da Fiat, este exemplar único continua intacto e nunca foi utilizado. Ao visualizá-lo, parece que o tempo suspendeu-se, preservando a essência e a beleza deste icônico carro.

Foto: Reginaldo de Campinas

Pintado na clássica cor prata, movido a gasolina, com duas portas e câmbio manual, este Uno é mais do que apenas um veículo – é uma peça de história automobilística. No entanto, apesar de sua condição impecável, permanece guardado em uma garagem, aguardando o momento certo para desbravar as ruas e contar suas histórias.

Foto: Reginaldo de Campinas

Embora não possua escada no teto, como algumas versões especiais, este Fiat Uno é, sem dúvida, lendário. Sua preservação é um testemunho da durabilidade e qualidade dos carros fabricados pela Fiat na década de 1990.

Fiat Uno 1.5 i.e 1994 / Foto: Reginaldo de Campinas

Especificações

O Fiat Uno 1.5 1994 apresenta um desempenho razoável, com uma aceleração de 0 a 100 km/h em 13,6 segundos e uma velocidade máxima de 151 km/h. Ademais, a transmissão consiste em uma embreagem monodisco a seco e um câmbio manual de cinco marchas, com tração dianteira.

Foto: Reginaldo de Campinas

O motor, com uma cilindrada de 1497 cm³, funciona com injeção monoponto e aspiração natural. Possui quatro cilindros em linha, com um único comando de válvulas no cabeçote acionado por correia dentada. Sua disposição é transversal, com uma potência máxima de 67,3 cv a 5000 rpm e um torque máximo de 12 kgfm a 3000 rpm. Assim, as especificações detalhadas do motor incluem uma razão de compressão de 8,5:1 e tuchos mecânicos, além de duas válvulas por cilindro.

Dimensões e Consumo

Quanto às dimensões, ele tem 1445 mm de altura, 3644 mm de comprimento e 1548 mm de largura, com uma distância entre-eixos de 2361 mm. Além disso, o peso é de 880 kg, com uma capacidade de carga útil de 400 kg e um porta-malas de 290 litros. O tanque de combustível comporta 50 litros.

Foto: Reginaldo de Campinas

Os pneus dianteiros são do tipo 165/70 R13 e o sistema de freios inclui discos sólidos na dianteira e tambores na traseira. Em termos de aerodinâmica, possui uma área frontal de 1,9 m² e um coeficiente de arrasto de 0,36.

A direção não é assistida, e o diâmetro mínimo de giro é de 10,4 metros. Quanto à suspensão, é independente do tipo McPherson, tanto na dianteira quanto na traseira, com feixe de molas semielípticas como elemento elástico. Entretanto, em relação ao consumo e autonomia, o veículo apresenta um consumo rodoviário de 13,4 km/l e urbano de 9,7 km/l, com uma autonomia de 670 km em estradas e 485 km na cidade.

Foto: Reginaldo de Campinas

Conclusão

O Fiat Uno 1.5 i.e 1994, 30 anos depois, continua a surpreender e encantar entusiastas automotivos em todo o país. Assim, sua jornada, desde os dias iniciais na linha de montagem até seu descobrimento por Reginaldo, é um testemunho da paixão e dedicação dos colecionadores e amantes de carros clássicos.

Este exemplar único não é apenas um carro, mas sim um símbolo de uma era passada, um testemunho vivo da história automobilística brasileira. Que sua preservação inspire futuras gerações a valorizar e proteger as joias automotivas que moldaram nossa cultura e identidade ao longo dos anos.

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