O Toyota Bandeirante, fabricado no Brasil entre 1962 e 2001, permanece como um dos maiores ícones de resistência e confiabilidade na indústria automobilística nacional. Com uma produção notável de 103.750 unidades, tornando-se o modelo de produção mais longo já feito por aqui, o Bandeirante é uma peça única da história automotiva. No entanto, a história desse veículo não se limita às fronteiras brasileiras. Exemplares do Bandeirante feitos no Brasil tem chamado a atenção de colecionadores de todo o mundo.
O mais recente caso aconteceu com o exemplar notável destaque dessa reportagem. Esse Toyota Bandeirante OJ50 de 1992 deixou o Brasil e foi parar nos Estados Unidos, mais precisamente em Birmingham, no estado do Alabama.
Uma História de Longevidade e Conquistas
O Bandeirante é um veículo que transcendeu as décadas, mantendo-se como um símbolo duradouro de robustez. Suas linhas de montagem no Brasil viram a produção de 103.750 unidades, com um acréscimo de 104.621 quando contamos os Land Cruisers montados em CKD. Esses números impressionantes demonstram não apenas a popularidade do Bandeirante no mercado nacional.
A Jornada do Toyota Bandeirante OJ50
O exemplar em destaque, o Toyota Bandeirante OJ50 de 1992, não apenas carrega o DNA resistente da linhagem Bandeirante, mas também tem uma história única. Fabricado no Brasil, o veículo passou por uma minuciosa reforma antes de iniciar sua jornada para os Estados Unidos. Com uma carroceria azul atraente e revestimento de vinil branco, o Bandeirante OJ50 é movido por um motor diesel de quatro cilindros em linha da Mercedes-Benz, com 4.0 litros de capacidade. A potência é transmitida por meio de uma transmissão manual de cinco velocidades e uma caixa de transferência de dupla faixa.
Personalizações e Acessórios
O destaque deste exemplar vai além de sua origem e história de fabricação. Cuidadosamente, ele recebeu modificações adicionais como guincho Smittybilt X20, proteção frontal aftermarket, além de suporte traseiro para pneu e galão de combustível. Estas personalizações não apenas realçam a estética do veículo, mas também reforçam sua capacidade off-road.
Detalhes que Cativam
A estética do Bandeirante OJ50 destaca-se pela carroceria azul e pelo painel de teto branco. Além disso, conta com rodas de liga leve de 16 polegadas, com acabamento em preto, e pneus BFGoodrich All-Terrain T/A K02 de 285/75. O interior apresenta bancos dianteiros revestidos em vinil branco, um console central, painéis de porta e um banco traseiro combinando. Janelas de manivela manual, um compartimento de armazenamento central e revestimentos de piso pretos adicionam um toque clássico ao ambiente.
Desempenho e Manutenção
O coração do Bandeirante OJ50 é o motor diesel OM-364 de 4.0 litros da Mercedes-Benz. Além disso, oferecendo 89 cavalos de potência e 235 lb-ft de torque, o veículo foi recentemente submetido a uma troca de óleo em preparação para brilhar nas estradas, evidenciando um cuidado contínuo.
A potência é distribuída de forma flexível para as rodas traseiras ou todas as quatro rodas por meio de uma transmissão manual de cinco velocidades e uma caixa de transferência de dupla faixa. Além disso, serviços recentes incluíram uma revisão na caixa de transferência e a substituição da embreagem, evidenciando o compromisso contínuo com o desempenho e a confiabilidade.
Supervalorizado
Mesmo no Brasil, as pessoas não consideram o Toyota Bandeirante um veículo barato. Além disso, no exterior, a valorização é ainda maior. Exemplares em condições excepcionais podem atingir um valor superior a US$ 40 mil dólares (cerca de R$ 200 mil reais).
Conclusão
O Toyota Bandeirante OJ50 de 1992 personifica não apenas a longevidade e resistência da linhagem Bandeirante, mas também a capacidade de transcender fronteiras. Sua jornada, desde as linhas de montagem brasileiras até as estradas americanas, destaca-se como um testemunho da qualidade e apelo duradouro deste icônico veículo. Com importação documentada e um título limpo de Alabama, esse Bandeirante OJ50 está pronto para continuar sua jornada, mantendo viva a tradição de uma lenda automotiva.
