No cenário automobilístico nacional, a Dodge Dakota fez sua estreia em 1998. Embora não tenha atingido um sucesso avassalador, a pickup conseguiu conquistar um público fiel, admirado por seu toque de refinamento e classe. Recentemente, uma descoberta surpreendente trouxe à tona um exemplar magnífico desta tradicional pickup, que, apesar de seus 25 mil quilômetros rodados, mantém-se em estado de 0km.
A Trajetória da Dodge Dakota no Brasil
A Dodge Dakota chegou ao mercado brasileiro com grandes expectativas. Seu design robusto e elegante, aliado a uma proposta de ser tanto uma ferramenta de trabalho quanto um veículo de lazer, chamou a atenção de muitos entusiastas. Entretanto, devido a diversos fatores, a pickup não alcançou as vendas esperadas, embora tenha construído uma base de admiradores fiéis ao longo dos anos.
A Descoberta de um Exemplar Incrível
Reginaldo de Campinas, conhecido por suas descobertas automotivas impressionantes, compartilhou recentemente com seus seguidores uma Dakota Sport que surpreende pela sua conservação. Com 25 mil quilômetros rodados, esta caminhonete a diesel, na cor prata, câmbio manual e versão de quatro portas, permanece em estado de 0km. Uma verdadeira relíquia automotiva, que demonstra a durabilidade e qualidade da marca.
O Poderoso Motor e a Resistência ao Tempo
O coração desta Dakota Sport é o motor 2.5 turbo diesel, conhecido por sua robustez e eficiência. Este motor permitiu que a pickup não só desempenhasse bem em diversas situações, mas também resistisse ao teste do tempo. Passados 23 anos, o veículo permanece em condições excepcionais, como se tivesse acabado de sair da linha de montagem.
Uma Cápsula do Tempo
O estado de conservação desta Dakota é realmente impressionante. Tanto os acessórios quanto o interior do veículo, a pintura e a mecânica estão incrivelmente intactos. Este exemplar se tornou uma verdadeira cápsula do tempo, uma joia rara para os aficionados por automóveis e uma demonstração clara de que, quando bem cuidada, uma pickup pode atravessar décadas sem perder seu brilho e funcionalidade.
Especificações
Este veículo apresenta um desempenho sólido, com uma aceleração de 0 a 100 km/h em 15,9 segundos e uma velocidade máxima de 150 km/h. Entretanto, a transmissão é manual, com cinco marchas, e a tração é traseira, equipada com uma embreagem monodisco a seco.
O motor possui alimentação por injeção indireta e é equipado com um turbocompressor. Com uma cilindrada de 2464 cm³, este motor de quatro cilindros em linha, identificado pelo código Detroit, tem um comando de válvulas único no bloco. O curso do pistão é de 94 mm, e o diâmetro do cilindro é de 92 mm. O motor está instalado na parte dianteira do veículo, de forma longitudinal. Apresenta uma razão de compressão de 21:1, com potência máxima de 115 cv a 3900 rpm e torque máximo de 30,6 kgfm a 2000 rpm.
Em termos de dimensões, o veículo tem 4980 mm de comprimento, 1810 mm de largura, 1740 mm de altura, e uma distância entre-eixos de 2844 mm. As bitolas dianteira e traseira são de 1544 mm e 1562 mm, respectivamente. Assim, a caçamba tem capacidade para 1327 litros, e a carga útil é de 1000 kg. O peso total do veículo é de 1785 kg, e o tanque de combustível comporta 83 litros.
A autonomia do veículo é considerável, com 1038 km em rodovias e 689 km em áreas urbanas, consumindo 12,5 km/l na estrada e 8,3 km/l na cidade.
Conclusão
A história desta RAM Dakota, preservada por 23 anos em estado de 0km, é uma prova empolgante do legado duradouro que a marca deixou. Este exemplar não só celebra a engenharia robusta da Dakota, mas também inspira os entusiastas de automóveis a valorizarem e preservarem suas máquinas. Além disso, a descoberta de Reginaldo de Campinas é um testemunho do poder da paixão automotiva e do impacto que um veículo bem conservado pode ter ao longo do tempo.