Em junho de 1996, a Volkswagen do Brasil encerrou definitivamente a produção do Fusca brasileiro, que na época era conhecido por Fusca Itamar, após três anos de comercialização. Este momento marcou o fim de uma era para um dos carros mais icônicos do país, deixando um legado de memórias e histórias. Em comemoração ao último clássico carro fabricado no Brasil, a Volkswagen lançou a série especial Fusca Série Ouro com as últimas 1500 unidades.
Detalhes da Série Ouro
A Série Ouro destacou-se por ser um dos melhores Fuscas já fabricados quanto ao acabamento, com cores e acessórios diferenciados que lhe conferiram um charme único.
Cada detalhe foi cuidadosamente pensado para homenagear o legado do Fusca, tornando estas 1500 unidades verdadeiras joias automotivas. Dessa forma, a Série Ouro continua a ser altamente valorizada por colecionadores e fãs do Fusca ao redor do mundo.
Reginaldo de Campinas e o Fusca Itamar Série Ouro
Reginaldo de Campinas, o principal caçador de relíquias automotivas do Brasil, já encontrou vários exemplares do Fusca em estado de conservação inigualável. No entanto, um Fusca Itamar Série Ouro 1996, bela cor prata, com impressionantes 607 quilômetros rodados, revelado há pouco tempo pelo caçador de relíquias, dispensa comentários. Dessa forma, este exemplar parece um 0km, preservando todos os acessórios e o aspecto original de fábrica, o que é um feito raro e admirável.
Um Verdadeiro Zero Quilômetro
O carro exibido por Reginaldo em seus canais oficiais impressiona pela condição impecável. O interior original está completamente zerado: capas de banco, carpete, forro de teto e capas de portas estão novinhos em folha.
O painel está novo, sem trincos, e os botões e instrumentos estão todos zerados. Além disso, as borrachas, originais de fábrica, parecem até que acabaram de sair da linha de montagem. Este nível de preservação é uma raridade e um testemunho do cuidado e dedicação dos proprietários ao longo dos anos. Por fim, é evidente que este carro não é apenas um clássico, mas uma verdadeira e rara peça de coleção.
Especificações
O desempenho do VW Fusca Itamar 1995 é notável, com aceleração de 0 a 100 km/h em 14,3 segundos e uma velocidade máxima de 140,2 km/h ele se destacava. Porém, a transmissão é manual, com um câmbio de quatro marchas e tração traseira.
O motor é alimentado por um carburador com uma cilindrada de 1584 cm³. Os quatro cilindros estão dispostos horizontalmente e o motor, conhecido como VW Boxer, possui comando de válvulas no bloco com engrenagens. Ademais, o curso do pistão é de 69 mm, e o diâmetro do cilindro é de 85,5 mm. Instalado na traseira do veículo, o motor apresenta uma razão de compressão de 11:1, gerando uma potência máxima de 58,7 cv a 4300 rpm e um torque máximo de 11,9 kgfm a 2800 rpm.
Em termos de dimensões, o carro mede 1500 mm de altura, 4050 mm de comprimento, 1540 mm de largura e possui uma distância entre-eixos de 2400 mm. Entretanto, o peso total é de 796 kg, com um porta-malas de 141 litros e um tanque de combustível de 41 litros. O vão livre do solo é de 150 mm.
Em termos de autonomia, o veículo percorre até 398 km em rodovias e 344 km em áreas urbanas, com consumo de combustível de 9,7 km/l em rodovias e 8,4 km/l em áreas urbanas.
Conclusão
A história do Fusca Itamar Série Ouro 1996 é um exemplo brilhante de como um clássico pode ser preservado ao longo dos anos. Reginaldo de Campinas, com seu olhar atento e paixão por relíquias automotivas, trouxe à luz mais uma peça de valor inestimável. Assim, o Fusca Série Ouro continua a ser um símbolo de nostalgia e admiração para os amantes de carros clássicos, demonstrando que, com o cuidado adequado, esses veículos podem permanecer intocáveis e prontos para encantar futuras gerações.
O fusca Itamar tinha dupla carburação.