A história automobilística é repleta de marcos e ícones que marcaram época e conquistaram os corações dos entusiastas. Entre esses tesouros sobre rodas, encontra-se o Chevrolet Grand Blazer, um verdadeiro gigante que impressionou os aficionados por SUVs desde o final do século passado até os dias atuais. Neste artigo, mergulharemos na jornada do Grand Blazer, desde sua origem até a descoberta recente de um exemplar modelo DLX modelo 1999 verdadeiramente excepcional.
A Descoberta de um exemplar impecável
No último final de semana, o renomado caçador de raridades automotivas, Reginaldo de Campinas, surpreendeu a todos ao revelar imagens de um exemplar do Chevrolet Grand Blazer que pode ser considerado uma verdadeira “mosca branca” em suas redes sociais.
Este SUV, fabricado no ano de 1998, porém como modelo 1999, ostenta incríveis 9 mil quilômetros rodados, mantendo-se em um estado de conservação impecável, até mesmo os plásticos dos bancos seguem ainda intactos. Trata-se de uma verdadeira cápsula do tempo sobre quatro rodas, que só poderia ser desenterrada pelo olhar atento de um especialista como Reginaldo.
A Origem do Chevrolet Grand Blazer
O Chevrolet Grand Blazer, embora seu nome sugira singularidade, é, na verdade, uma versão da Tahoe de primeira geração (GMT400), fabricada na Argentina. Lançada no Brasil entre 1999 e 2001, esta imponente SUV chegou ao mercado nacional na versão DLX, disponível com motor 4.1 a gasolina e 4.2 turbodiesel, oferecendo aos condutores da época duas excelentes opções. Substituindo a icônica Chevrolet Veraneio, o Grand Blazer compartilhava muitas características com sua predecessora, porém, com um toque moderno e robusto.
A origem do Grand Blazer remonta ao lançamento do Chevrolet Tahoe em 1995, com a adição de uma nova versão de quatro portas. O Tahoe conquistou o título de SUV de grande porte do ano pela revista Motor Trend em 1996.
Batizado em homenagem ao lago Tahoe, na fronteira entre Califórnia e Nevada, nos Estados Unidos, o Tahoe era ligeiramente mais compacto que o Suburban, mas compartilhava a mesma plataforma GMT400, baseada na picape Full-size Chevrolet Silverado.
Ambos os modelos, de duas e quatro portas, foram produzidos em opções de tração traseira e nas quatro rodas. O modelo de duas portas pesava aproximadamente 2.000 kg (4.500 lb), enquanto o de quatro portas, comercializado no Brasil na época, registrava 2.495 kg na versão diesel. Em 1998, a adição de recursos como a tração em tempo integral “AutoTrac” e um transmissor homelink programável ampliou ainda mais sua atratividade e versatilidade.
Características Imponentes
Com dimensões impressionantes, o Grand Blazer impõe respeito em qualquer estrada que percorra. Seus 5050 mm de comprimento, 2000 mm de largura e 1920 mm de altura, aliados a um entre-eixos de 2985 mm, conferem-lhe uma presença imponente e dominadora. Este gigante, pesando 2.335 kg, ostenta um motor 4.1 a gasolina que oferece desempenho e potência em igual medida. Assim, o Grand Blazer é uma verdadeira máquina em todos os sentidos.
Eficiência aceitável para o tamanho do carro
Apesar de seu porte avantajado, o Chevrolet Grand Blazer surpreende também em termos de eficiência. Esse veículo demonstra que é possível combinar tamanho com consumo aceitável, mesmo em um contexto onde o tamanho costuma ser associado a um consumo desmedido. Ter uma máquina dessas na garagem sem precisar ser sócio do dono do posto é possível, mas com um consumo urbano de 5 km/l e rodoviário de 8 km/l.
Conclusão
O Chevrolet Grand Blazer chegou em uma época de ouro da indústria automotiva nacional. Apesar de ter ficado pouco tempo no mercado brasileiro, o veículo deixou sua marca e permanece como um dos SUVs mais desejados dos anos 90. Com a descoberta recente desse exemplar com apenas 9 mil quilômetros rodados, reforça-se o fascínio que esses veículos exercem sobre aqueles que os admiram. O mundo automotivo agradece a Reginaldo de Campinas por trazer à luz essa verdadeira relíquia sobre rodas. Mesmo depois de 25 anos, o Grand Blazer continua a surpreender e encantar. Que esta história inspire novas gerações de entusiastas e nos lembre do legado duradouro dos grandes ícones automotivos.