Ford Ranger que se cuide: O que esperar da nova geração da Toyota Hilux?

A Toyota resolveu mexer em um vespeiro: a disputa direta com a Ford Ranger. A nova geração da Toyota Hilux já tinha chamado atenção com versões híbridas, elétricas e até movidas a hidrogênio, mas agora a montadora japonesa amplia o pacote ao apresentar também as versões de cabine simples — aquelas mais enxutas, feitas para o trabalho pesado.

Mesmo sendo configurações mais básicas, a Hilux de nona geração chega com mudanças importantes no visual e na cabine, sem fugir da receita tradicional que a consagrou.

Nova geração da Toyota Hilux
Nova geração da Toyota Hilux

Visual renovado, mas sem perder as raízes

A Toyota manteve a plataforma IMV, já conhecida pelos fãs da picape, e preservou a estrutura geral. Porém, a frente ganhou um novo estilo: faróis menores, instalados mais próximos ao capô, e uma grade com linhas mais retas, transmitindo aquela sensação de robustez que o segmento exige.

Só que, para manter o preço mais baixo, as versões voltadas ao trabalho adotam faróis halógenos em vez de LED. O mesmo vale para as rodas de aço, substituindo as de liga leve. E, para reforçar o foco utilitário, maçanetas e retrovisores sem pintura entram no pacote.

Nova geração da Toyota Hilux

Na traseira, a Toyota também mexeu: a tampa da caçamba foi redesenhada para acompanhar o visual atualizado.

Interior simples, funcional e sem luxo

Por dentro, nada de couro ou acabamentos sofisticados. A nova Hilux de entrada aposta em bancos de tecido, bastante plástico rígido, ar-condicionado manual e o tradicional freio de mão por alavanca — aquele bem raiz, que passa confiança para quem usa o veículo no batente diário.

Mas nem tudo é tão simples assim: mesmo nas versões mais baratas, a picape traz uma central multimídia de 8 polegadas, compatível com Apple CarPlay e Android Auto sem fio. Já o painel de instrumentos mantém sempre uma tela de 7 polegadas.

Nova geração da Toyota Hilux

Nas versões mais caras, aí sim entram os mimos: tela de 12,3 polegadas, mais equipamentos, tecnologia avançada e acabamento superior.

E o motor, mudou? Provavelmente não

A Toyota ainda não confirmou oficialmente o conjunto mecânico das versões de entrada, mas tudo indica que a aposta continuará no conhecido e confiável 2.8 turbodiesel, com 204 cv e 50,9 kgfm. O câmbio deve seguir o mesmo: automático ou manual de seis marchas.

Quanto à capacidade de reboque e caçamba, outro mistério. A marca não divulgou esses números, mas é seguro imaginar algo acima do que a versão híbrida leve (MHEV) reboca — que já puxa até 3.500 kg.

Chegada confirmada na América do Sul — e no Brasil também

Nova geração da Toyota Hilux

Nem todos os mercados vão receber as novas Hilux de cabine simples, mas a América do Sul está garantida nesse pacote. E, sim, o Brasil está na lista: o lançamento por aqui acontece ao longo de 2026.

A nova geração da Toyota Hilux chega com força total e mira diretamente na Ford Ranger, oferecendo desde versões sofisticadas até configurações voltadas ao trabalho pesado. Mesmo simplificada, a picape mantém o que sempre a destacou: robustez, confiabilidade e um visual renovado. Para quem usa o veículo no dia a dia profissional e precisa de resistência acima de tudo, a chegada da Hilux cabine simples promete esquentar ainda mais a disputa no segmento das picapes médias — e a Ranger realmente “que se cuide”.

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