Ícone no Brasil, vendas do Jetta despencam nos EUA

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Entre julho e setembro de 2025, o Volkswagen Jetta perdeu 42% das vendas nos Estados Unidos em comparação ao mesmo período do ano passado. Enquanto em 2024 a marca vendeu pouco mais de 19 mil unidades, neste ano o sedã compacto (médio para nós no Brasil) comercializou apenas cerca de 11 mil unidades. Além disso, o acumulado do ano mostra que o modelo vendeu apenas 43.610 unidades, bem abaixo dos concorrentes.

Jetta GLi 2025

O Jetta ficou em último lugar entre os sedãs mais populares, atrás de Honda Civic, Toyota Corolla, Hyundai Sonata e Nissan Sentra, todos com vendas acima de 120 mil unidades no mesmo período. Isso indica que a Volkswagen vem perdendo espaço, mesmo tentando competir com preços mais agressivos.

Histórico de preço e versões

O Jetta se destacou por alguns anos como o sedã compacto mais barato dos Estados Unidos, o que impulsionou suas vendas. No entanto, mesmo com a chegada da versão GLI, que estreou recentemente no Brasil com a linha renovada, o modelo não conseguiu recuperar seu desempenho.

A Volkswagen busca atrair compradores com novas tecnologias e desempenho melhorado. O Jetta sempre ofereceu bom custo-benefício, mas os concorrentes mostraram-se mais competitivos. Por isso, a marca precisa investir em estratégias que mantenham o modelo relevante.

Próximos passos: Jetta híbrido

A Volkswagen planeja lançar uma versão híbrida pura do Jetta, focada em sustentabilidade e eficiência. O modelo combinará o motor 1.5 TSI com um propulsor elétrico, oferecendo entre 130 e 170 cv, ainda aguardando confirmação dos dados para os Estados Unidos. Com isso, a marca espera conquistar consumidores mais conscientes e reforçar o apelo ambiental do sedã.

A queda de vendas do Volkswagen Jetta nos Estados Unidos mostra a dificuldade do modelo em competir com sedãs mais populares. Apesar das versões GLI e da futura variante híbrida, o sedã enfrenta desafios para reconquistar espaço no mercado. No entanto, a aposta na sustentabilidade pode atrair novamente os consumidores americanos e fortalecer a presença da Volkswagen no segmento.