O GAC Aion V, SUV elétrico que chegou ao Brasil por R$ 214.900, acaba de receber novidades importantes na China. Agora, o modelo traz mudanças no design e uma nova opção de motorização.

O que muda no design
As imagens oficiais revelam alterações na dianteira. O SUV ganhou faixa de LED contínua e para-choque redesenhado, criando um visual mais moderno. Apesar das novidades, as dimensões continuam quase as mesmas. A distância entre-eixos segue em 2.775 mm, com apenas um pequeno ajuste no comprimento total.
Novas opções de motorização
Na China, o Aion V conta com duas versões 100% elétricas. São elas: 150 kW (204 cv) e 165 kW (224 cv). No Brasil, por enquanto, está disponível apenas a de 204 cv.
A grande novidade é a chegada da configuração com extensor de alcance. Esse sistema usa um gerador a combustão de 74 kW (101 cv) fabricado pela Guangzhou Qisheng Power. Ele não move o carro diretamente, mas recarrega a bateria durante a condução. Assim, amplia a autonomia e evita depender apenas das recargas na rede elétrica. Isso é especialmente útil em viagens longas ou regiões com poucos pontos de recarga.
Tendência de mercado
Com essa atualização, a marca segue uma tendência que cresce entre fabricantes chineses. Cada vez mais, modelos elétricos passam a oferecer versões EREV (Extended Range Electric Vehicle). Nesse formato, o Aion V entra em disputa direta com o Leapmotor C10, SUV chinês que também terá versão com extensor de autonomia no Brasil.
Desempenho no Brasil
O Aion V chegou há pouco tempo, mas já conquistou espaço. Em julho, foi o elétrico mais vendido da GAC no país, com 116 unidades emplacadas. Esse resultado garantiu ao modelo um lugar no top 10 de elétricos mais vendidos.
Ainda não há data confirmada para o lançamento da atualização na China. Portanto, será preciso esperar para saber se o modelo renovado virá para o Brasil.
Novas Atualizações
Portanto, o GAC Aion V mostra que ainda tem muito a evoluir no mercado. O novo design e a versão com extensor de alcance aumentam o apelo do SUV, especialmente para quem busca autonomia extra e versatilidade. Caso chegue ao Brasil, essa atualização pode atrair ainda mais consumidores, principalmente em regiões com infraestrutura de recarga limitada.