O que era pra ser apenas mais um Chevrolet Nova 1967 virou um verdadeiro monstro sobre rodas. O carro, que já passou pelas mãos de seis donos, encontrou Stacy A. o responsável por transformá-lo em algo completamente fora do comum. Hoje, ele ostenta um motor LS9 V8 com impressionantes 900 cavalos de potência, pronto para devorar qualquer pista que encontrar pela frente.
O nascimento de um monstro na garagem
Stacy não é engenheiro, mecânico ou designer. Ele se define apenas como um “hobbysta”. Mas o que ele fez com o Nova vai além de qualquer hobby: 99% do projeto foi feito por ele mesmo, na garagem de casa. Só não se arriscou na pintura, no escapamento e no acabamento interno.
O carro foi fabricado no Canadá como um dos cerca de 400 Chevrolet Nova Super Sport de 1967. Saiu da linha com um modesto motor seis cilindros, mas hoje, quase nada nele é original. O seis cilindros deu lugar ao LS9, um V8 nervoso que exige respeito.
Motor, transmissão e muito barulho
A estrela da transformação é o motor LS9, o mesmo usado no Corvette ZR1 de 2009. Só que aqui, a potência saltou para cerca de 900 cavalos. Para acomodá-lo no cofre do motor, Stacy precisou cortar, soldar, cortar de novo — e repetir o processo até dar certo. A força bruta vai para as rodas traseiras por meio de um câmbio manual de seis marchas.
O escapamento é um show à parte: com 3 polegadas de diâmetro e abafadores Black Widow, o rugido do Nova é tão alto que acorda a vizinhança inteira. Stacy até tentou montar o sistema sozinho, mas após duas tentativas frustradas, deixou o trabalho nas mãos da Orange County Mufflers.
Suspensão firme, rodas largas e muita aderência
Pra domar essa fera, o carro recebeu suspensão coilover da Church Boys Racing — firme e agressiva, como Stacy queria. “Se eu quisesse conforto, teria comprado um Cadillac”, brinca.
O Nova calça rodas personalizadas de 17 polegadas na frente e 18 atrás, envoltas em pneus Toyo. Esses pneus, no entanto, duram pouco: cada burnout deixa uma marca de borracha no asfalto.
Interior retrô com toques modernos
Por dentro, o visual mistura o clássico com o atual. O estofamento TMI com couro camelo cobre até o teto, os bancos são do tipo concha e há tela sensível ao toque e novos mostradores no painel. Os vidros elétricos são de peça única, do jeito que Stacy queria, e revelam todo o interior quando baixados.
Essa versão renovada do Nova já rodou mais de 45 mil milhas desde a reforma, e está longe de ser uma “garage queen”. Pelo contrário: Stacy faz questão de levá-lo para a rua e para os encontros de carros, onde é impossível passar despercebido.
Detalhes únicos e visual intimidador
A carroceria exibe uma pintura em dois tons: verde Irish Candy brilhante no teto, colunas, capô customizado e porta-malas, com portas e para-lamas pretos. Uma faixa cromada separa as cores com sofisticação. O capô, aliás, tem tomadas de ar herdadas de um Jeep, adaptadas e pintadas de prata.
A grade dianteira ostenta o emblema “ZR9” — uma referência ao Corvette ZR1, onde nasceu o lendário LS9. Stacy também preservou o cromado original do carro, polido à mão, já que peças novas são raras. O que poderia ter sido mais um projeto abandonado virou uma verdadeira obra de arte mecânica. O Chevrolet Nova 1967 de Stacy A.
