Yamaha RD350 Viúva Negra: 37 Anos Depois, Moto Ainda Encanta

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A Yamaha RD350 Viúva Negra não é apenas uma moto; é uma lenda das estradas brasileiras. Nos anos 80 e 90, essa máquina se tornou um ícone no Brasil e no Mundo, sendo reverenciada e temida ao mesmo tempo. Sua potência, design elegante e a experiência de pilotagem marcaram uma geração, e ainda hoje, quase quatro décadas depois, ela continua encantando os fãs de motocicletas clássicas.

Yamaha RD350 Viúva Negra / Foto: Reginaldo de Campinas
Yamaha RD350 Viúva Negra / Foto: Reginaldo de Campinas

O Fascínio Intemporal da Yamaha RD350

Imagine-se encontrando uma Yamaha RD350 Viúva Negra de 1987 com apenas 17 mil quilômetros rodados. Foi exatamente isso que aconteceu com Reginaldo de Campinas, caçador de raridades automotivas que descobriu essa relíquia em um estado impecável de conservação.

Foto: Reginaldo de Campinas

A moto exibida por aqui, com sua cor branca original, câmbio mecânico e motor de dois tempos, parece ter acabado de sair da linha de produção, mesmo após 37 anos. Além disso, a sensação de estar diante de uma máquina praticamente nova é uma experiência única para qualquer entusiasta.

Foto: Reginaldo de Campinas

A Lenda das Estradas Brasileiras

A Yamaha RD350 é, sem dúvida, uma das motocicletas mais amadas e, ao mesmo tempo, temidas da história. Conhecida como “Viúva Negra”, a RD350 foi vendida no Brasil em dois períodos distintos: inicialmente nos anos 70 e depois entre 1986 e 1993. A segunda geração, que marcou a produção nacional, trouxe um visual renovado e uma carenagem semi-integral, características que a diferenciavam do modelo anterior.

Foto: Reginaldo de Campinas

Embora as gerações da RD350 fossem distintas, ambas compartilham o motor de dois tempos e a fama de serem perigosas, especialmente nas mãos de motociclistas menos experientes. A potência bruta, combinada com a leveza da moto, fazia dela uma máquina para quem realmente sabia pilotar.

Yamaha RD350 Viúva Negra / Foto: Reginaldo de Campinas

Produção Nacional e Exportação

Em 1986, a Yamaha RD350 começou a ser produzida no Brasil, ganhando um novo visual que incluía a carenagem semi-integral, tornando-a ainda mais atrativa. Em 1987, o Brasil centralizou a produção e exportou unidades para diversos países. Essa decisão consolidou a lendária moto RD350 como uma referência mundial em desempenho e design.

Yamaha RD350 Viúva Negra / Foto: Reginaldo de Campinas

Especificações

A Yamaha RD 350 F de 1987 é uma moto esportiva equipada com um motor de dois tempos, bicilíndrico, com uma cilindrada de 347 cm³. Este motor é capaz de gerar 63 cavalos de potência a 9.000 RPM, alcançando uma velocidade máxima de 191 km/h. Assim, o motor possui refrigeração líquida e é alimentado por um sistema de membrana e válvula de potência, com uma taxa de compressão de 6.0:1.

Foto: Reginaldo de Campinas

A moto utiliza uma corrente para transmissão e possui uma caixa de câmbio de 6 velocidades. O chassi da máquina é suportado por pneus de medidas 90/90-18 na dianteira e 110/80-18 na traseira. No quesito frenagem, a RD 350 F vem equipada com freios a disco duplo na frente e um disco único na traseira.

Foto: Reginaldo de Campinas

Uma moto de dimensões generosas

Em termos de dimensões, a moto clássica da Yamaha pesa 170 kg, incluindo óleo e combustível, e tem uma capacidade de tanque de combustível de 20 litros. Essa combinação de características faz da Yamaha RD 350 uma moto ágil e ao mesmo tempo potente, projetada para oferecer uma experiência de pilotagem esportiva e à frente do seu tempo. Assim sendo, a Yamaha RD 350 continua a se destacar como uma opção excepcional para os amantes de motos que buscam desempenho e inovação.

Foto: Reginaldo de Campinas

Em Suma, a Yamaha RD350 Viúva Negra é muito mais do que uma motocicleta; é uma lenda viva que, mesmo após 37 anos, continua a encantar e impressionar. Para os apaixonados por motos, encontrar um exemplar tão bem preservado quanto o de Reginaldo de Campinas é como descobrir um verdadeiro tesouro. Dessa forma, a clássica RD350 permanece como um símbolo de uma era em que a adrenalina e a paixão por motocicletas estavam em seu auge, e gerações de motociclistas continuam a celebrar sua história.

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