Hilux e Ranger que se cuidem: Caoa Chery apresenta nova pickup

A Chery Himla não apareceu na coletiva de imprensa da marca, mas será uma das atrações do Salão do Automóvel de São Paulo 2025. O modelo estará exposto no estande da Caoa Chery apenas para “estudos”, segundo a própria marca. Isso significa que a caminhonete ainda não está confirmada para o mercado brasileiro, embora a decisão de trazê-la ao evento indique que existe, sim, interesse em avaliar sua aceitação por aqui. Uma aposta razoável coloca sua possível chegada entre o fim de 2026 e o começo de 2027.

Chery Himla / Foto: Caoa Chery

Dimensões, estrutura e capacidades

Construída sobre a plataforma KP11, a Himla utiliza arquitetura body-on-frame, típica das picapes voltadas para uso misto. O porte é chamativo: 5,33 m de comprimento, 1,92 m de largura e 1,82 m de altura, o que garante presença visual e bom espaço interno. A capacidade de carga fica em 1 tonelada, enquanto a de reboque chega a 3.500 kg, valores que acompanham o padrão das rivais.

Interior tecnológico

A cabine aposta em um pacote moderno. As telas são grandes, com painel digital de 9,2 polegadas e multimídia de 15,6 polegadas. Além disso, oferece até sete airbags e estrutura reforçada com mais de 50% de aço de alta resistência. A suspensão dianteira é independente, e a traseira utiliza feixe de molas.

Motores e versões possíveis

O conjunto mecânico da Himla conta com opções variadas. Entre elas, um diesel 2.3 turbo de cerca de 161 cv e 42,8 kgfm de torque, versões 2.4 a gasolina e uma opção híbrida plug-in (PHEV) com autonomia estimada de 100 km no modo elétrico. Em alguns mercados, há expectativa para uma variante totalmente elétrica. Todas as versões contam com tração 4×4 e bloqueio de diferencial, além de ângulos off-road de 33° de entrada e 24° de saída.

Chery Himla / Foto: Caoa Chery

A Chery Himla chega ao Salão do Automóvel como uma aposta ousada da Caoa Chery. Mesmo sem confirmação para o Brasil, a presença da picape no evento mostra que a marca está testando as águas para levar sua primeira caminhonete média ao país. Caso se concretize, ela entra em um dos segmentos mais competitivos do mercado, mas chega com atributos capazes de mexer nas escolhas dos consumidores. A pergunta agora é simples: o público brasileiro vai comprar essa ideia?

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